O suposto lançamento de uma camisa da seleção brasileira vermelha gerou reações de parlamentares bolsonaristas na sessão da Assembleia Legislativa da Paraíba desta terça-feira (29). A preocupação é com a associação ao PT do presidente Lula.
Com base em imagens fictícias que circulam em aplicativos de mensagem e nas redes sociais, o deputado Wallber Virgolino (PL) fez duras críticas à CBF e à Nike, acusando-os de “politizar” o futebol ao afrontar as cores tradicionais das camisas da seleção baseadas na bandeira do Brasil (Verde, Amarelo, Azul e Branco).
“A camisa vermelha para representar a seleção? Hoje é a camisa e amanhã será a bandeira. A ideologia política, taxam o bolsonarismo de lunáticos, de radical, mas mais radical do que uma camisa vermelha para a seleção canarinho é um absurdo. A Nike, a CBF passam de todos os limites”, declarou o bolsonarista, da tribuna.
Quem também se ocupou de criticar a suposta mudança foi o deputado Sargento Neto (PL). Segundo ele, “até Galvão Bueno que tem uma posição mais à esquerda” criticou a camisa. “O que me surpreendeu”, disse, sugerindo que os adeptos à camisa se mudem para a China.
Camisa que circula não é oficial
Caso confirmada, a camisa vermelha será dedicada ao segundo uniforme da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026. Ou seja, a camisa canarinho continuará existindo.
Segundo site inglês Footy Headlines, especializado em camisas de clubes de futebol, a peça não seria feita pela Nike, mas pela Jordan, que ainda não divulgou o tom exato do vermelho e o design completo do uniforme.
Para usar o tal uniforme, no entanto, a seleção ainda precisa se classificar para a Copa do Mundo. Sem técnico desde a demissão de Dorival Junior, o time está na quarta colocação das Eliminatórias e na zona da repescagem.