O atacante Felipe Alves, que teve passagens por Campinense, Treze e Botafogo-PB, foi preso em flagrante no último domingo (2), suspeito de estupro contra uma funcionária do Piauí EC, clube onde estava atuando. Ele foi solto na segunda-feira (3), após determinação da justiça, e vai aguardar o julgamento em liberdade, sob medidas cautelares.
Felipe Alves jogou no Campinense em 2015, o ano do centenário, dividindo o ataque com Reginaldo Júnior, sendo vice-artilheiro do Paraibano, com 11 gols.
No Botafogo-PB atuou em 2019, marcando sete gols; e no Treze a passagem foi em 2020, chegando na reta final da Série C, na tentativa de livrar o time do rebaixamento, o que não foi possível. No Galo ele marcou um gol em três partidas.
Quem acionou a Polícia Militar foram funcionários do Piauí EC. O atleta foi preso em flagrante e ficou aguardando a audiência de custódia na Central de Flagrantes. O clube anunciou o desligamento do atleta.
Estupro ou importunação sexual?
No momento da prisão em flagrante, no domingo, a suspeita foi de estupro contra a funcionária, e dentro do próprio CT do clube. Já na segunda-feira, durante a audiência de custódia, o caso foi classificado como importunação sexual.
O Código Penal Brasileiro diz no art. 215-A da Lei Nº 13.718 que a importunação sexual consiste em praticar contra alguém, sem o seu consentimento, ato libidinoso, que não se limita apenas ao ato sexual. Não é necessário o emprego de violência ou grave ameaça. A pena para quem comete o delito é de um a cinco anos de reclusão.
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